Alguns
personagens secundários dentro dos games chamam tanta atenção que
nos deixam com vontade de conhecê-los melhor. Seja porque são
carregados de reações que apontam para uma personalidade
intrigante, como o Vaas de Far Cry 3, ou porque revelaram uma
história de fundo extraordinária ao longo do game, como a Ciri de
The Witcher 3. Sua existência se destaca de forma convincente e nos
deixa curiosos por mais.
Pensando
nisso, elegemos cinco coadjuvantes do mundo dos games que mereciam
ganhar aventuras solo.
Ciri de The Witcher 3: Wild Hunt |
Durante
toda a aventura de Geralt, é possível notar como a vida da Ciri foi
repleta de dramas, o que costuma deixar os jogadores mais intrigados
ainda para conhecer melhor essa jovem de cabelos claros. Sem contar
que, nos poucos momentos que se pode jogar com ela, suas habilidades
de teletransporte e velocidade aumentada, assim como aquele "poder
latente" que ela ainda não sabe controlar, deixam uma prévia
de como seria divertido fazer isso mais vezes.
Zelda de The Legend Of Zelda |
A
princesa que deu nome a série não é a mesma pessoa em todos os
jogos e, sim, reencarnações de sua figura, exatamente como acontece
com o Link. Pouco vimos de seus poderes até que a Nintendo lançasse
Hyrule Warriors, para Wii U. O jogo trouxe uma Zelda capaz de
destruir dezenas de inimigos com seus poderes de luz e seu arco
mágico. Seu desempenho como personagem jogável nesse título hack
n' slash mostrou que é possível dar à princesa de Hyrule um jogo
solo sem medo algum.
Vaas de Far Cry 3 |
Sua
personalidade complexa e improvável tornou o vilão do jogo de tiro
da Ubisoft uma figura instigante ao longo da aventura. Vaas alterna
entre momentos de uma lucidez impressionante, que trazem sábias
conclusões, com reações incompreensíveis, dignas de uma pessoa
louca. A habilidade de Vaas que mais se destaca é a de conseguir se
divertir enquanto transforma a vida de quem cruzou seu caminho em um
inferno. Não seria nada mal voltar à ilha tropical para descobrir
como foi a vida desse punk-hermano antes de toda aquela história que
já conhecemos.
The Boss de Metal Gear Solid 3: Snake Eater |
Fato
que as mulheres ainda não ocupam o papel de protagonista com tanta
frequência quanto os homens. Contudo, elas muitas vezes ganham um
contorno marcante em várias histórias. Um belo exemplo está em
Metal Gear Solid 3, da Konami. The Boss, a mulher que educou e
transformou Naked Snake -- futuramente conhecido como Big Boss -- em
tudo que ele é, tem a admiração de muitos fãs da franquia. The
Boss é considerada a mãe das Forças Especiais americanas e foi a
última integrante dos Filósofos: grupo das pessoas mais ricas,
inteligentes e influentes do mundo, que regiam os sistemas políticos
e militares dos EUA. Foi ela quem desenvolveu a técnica de luta CQC
(Close Quarter Combat) e isso aconteceu depois de sua experiência em
missões que consistiam em sequestrar oficiais influentes sem
matá-los. Acompanhar os passos da moça na época da fundação da
Cobra Unit, em suas operações especiais durante a Segunda Guerra
Mundial, poderia render várias horas de diversão.
Albert Wesker de Resident Evil |
O
último da lista também faz parte do time de vilões fascinantes que
o público não cansa de pedir para transformar-se em jogável. Tanto
que, recentemente, a Capcom tratou de permitir um breve contato dos
jogadores com os poderes de Wesker em Resident Evil: Revelations 2 e
Resident Evil 0. Mas ainda não falamos de uma aventura que permeie
toda carreira do cientista enquanto ativo na Umbrella Corporation e
viver os detalhes de sua transformação em um sobre-humano, com
força, velocidade e reflexos além do normal. Além disso, seria
interessante rever os incidentes causados pelo vírus - que já
conhecemos muito bem - só que sob a perspectiva da mente sedenta por
poder de Wesker.
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