terça-feira, 29 de agosto de 2017

BURGER KING LANÇA SUA PRÓPRIA MOEDA VIRTUAL


Moedas virtuais, como a bitcoin e a ether, estão se tornando cada vez mais populares - tanto que um país pode estar prestes a lançar a primeira moeda virtual estatal - e a rede de fast food Burger King quer entrar nesse jogo. A empresa anunciou na semana passada uma parceria com a plataforma Waves para lançar a sua própria moeda virtual, que vai se chamar "WhooperCoin", na Rússia.

O nome faz referência ao "Whooper", o icônico lanche da cadeia (o "BigMac do Burger King", por assim dizer). Os clientes dos restaurantes ganharão WhooperCoins cada vez que comprarem um Whooper - cada rublo que eles gastarem em Whoopers será convertido em uma WhooperCoin. A moeda virtual pode ser gerenciada por meio da plataforma Waves, que é a cadeia rival da etherium. Cada rublo vale aproximadamente R$ 0,05.

Dessa forma, os consumidores poderão acumular WhooperCoins, usá-las para pagar por lanches, enviá-las a amigos ou até mesmo vendê-las pela plataforma. De acordo com a BBC, será possível comprar um Whooper por 1.700 WhooperCoins, o que significa que os clientes da cadeia de fast food ganharão um lanche a cada cinco ou seis que comprarem. Em breve, a rede pretende lançar também aplicativos para Android e iOS por meio dos quais seus clientes poderão gerenciar suas WhooperCoins.

Nas palavras do diretor de comunicações externas do Burger King na Rússia, Ivan Shestov, 

      "agora o Whooper não é apenas um hambúrguer (...), é                          também uma ferramenta de investimento"

Como a previsão dele é de que moedas virtuais aumentem exponencialmente de valor, "comer Whoopers agora é uma estratégia para prosperidade financeira amanhã", diz Shestov.
Um possível motivo para a resistência do governo diante das moedas é o seu sigilo absoluto. Elas operam em "blockchain", que são basicamente cadeias de transações virtuais sobre as quais nenhum usuário individual tem controle. Por isso, é praticamente impossível violar a segurança das cadeias, alterar os dados contidos nelas ou descobrir a identidade de seus usuários que optaram pelo anonimato.

Será que essa idéia vai dar certo aqui no Brasil? Deixe nos comentários sua opinião e não esqueça de compartilhar.